Uma prova não é convincente porque ela é absoluta – pois, isto, ela não poderia ser –, mas porque ela actualiza [traz da “potência” ao “ato”] no espírito uma evidência.
Uma prova só é possível em função de um conhecimento prévio. É preciso toda a artificialidade de um pensamento destacado de seu Princípio transcendente para querer enxertar uma prova num vazio; é como se se quisesse buscar no tempo a origem da eternidade.
É injusto rejeitar uma “prova de Deus” pela simples razão de que lhe ignoramos as premissas implícitas, e evidentes para o autor da prova.
Provar o Absoluto é ou a coisa mais fácil, ou a mais difícil, conforme as condições intelectuais do meio.