“A mulher, sintetizando a natureza virgem, o santuário e a companhia espiritual, é para o homem o que há de mais digno de amor; ela é, sob certo aspecto, a projeção da Interioridade misericordiosa na exterioridade árida; ela assume, sob o aspecto em questão, uma função sacramental ou quase divina.” (Frithjof Schuon, Logique et Transcendance, p.215; pintura do autor.)
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“La femme, synthétisant la nature vierge, le sanctuaire et la compagnie spirituelle, est ce qu’il y a pour l’homme de plus aimable, elle est sous un certain rapport la projection de l’Intériorité miséricordieuse dans l’extériorité aride ; elle assume, sous le rapport envisagé, une fonction sacramentelle ou quasiment divine.” (Frithjof Schuon, Logique et Transcendance, p.215)
Essa essência da feminilidade tem sido massacrada e vilipendiada pelo feminismo de esquerda e pelo ideal de mulher independente e auto-suficiente defendido por setores do próprio estabilishment. Não podemos negar à mulher um tratamento à altura de sua dignidade, nem podemos negar que a grande “queda” proporcionou e proporciona momentos de barbárie inadmissível contra as mulheres. O caminho feminista, no entanto, é reducionista e empobrece as diferenças profundas entre homens e mulheres em prol de uma igualdade que denigre tanto o feminino como o masculino, enquanto princípios sagrados e imanentes.