O verdadeiro, o bem e o belo

“Segundo uma lógica inicial e sintética, diremos que a inteligência visa ao verdadeiro, a vontade, ao bem, e o amor, ao belo. Mas, para fazer frente a certas objeções, é-nos necessário especificar que a inteligência é feita para conhecer todo o cognoscível e que ela tem também por objeto o bem e o belo, não somente o verdadeiro; da mesma forma, a vontade visa a tudo o que merece ser querido, portanto também ao belo e ao verdadeiro; e o amor, por sua vez, visa a tudo o que é amável, portanto também ao verdadeiro e ao bem. Dito de outro modo: do ponto de vista da inteligência, o bem e o belo são, evidentemente, verdades ou, digamos, realidades; do ponto de vista da vontade, a verdade e a beleza são bens; e, do ponto de vista do amor, a verdade e o bem têm sua beleza, o que é bem mais do que uma maneira de dizer.”

(Frithjof Schuon, Le Jeu des Masques, Editions L’Age d’Homme, Lausanne, 1992, p. 20.)

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