“Um traço essencial que distingue o homem do animal é que o homem sabe que ele deve morrer, enquanto o animal não o sabe. Ora, esse saber da morte é uma prova de imortalidade; é somente por ser o homem imortal que suas faculdades lhe permitem constatar sua impermanência terrestre. Quem diz consciência da morte, diz fenômeno religioso; e explicitemos que esse fenômeno faz parte da ecologia no sentido total do termo, pois sem religião – ou sem religião autêntica – uma coletividade humana não poderia sobreviver muito tempo; ou seja, ela não poderia continuar sendo humana.”
(Frithjof Schuon, Le Jeu des Masques, Editions L’Age d’Homme, Lausanne, 1992, p. 24.)
Você escreve muito bem, gostei demais desse artigo.
Posso citar como referência em um que estou escrevendo para meu blog pessoal?
Caro Eduardo, o texto não é meu, mas do filósofo alemão Frithjof Schuon (1907-1998). Sim, você pode citá-lo como referência em seu blog pessoal, bastando citar a fonte. Saudações.